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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Estresse no Trabalho















Imagem: Gráfico que demonstra os resultados obtidos pelo questionário aplicado às impresas envolvidas na pesquisa(legenda localizada no subitem:Desenvolvimento Metodológico do Projeto).




Introdução



O Estresse, mal – do - século assim chamado, faz parte da vida de todo ser humano, em maior ou menor grau. Ingrediente indispensável, fator de desgaste, inimigo da boa qualidade de vida, deteriorizador da saúde emocional e física, pode ser definida como tensão aguda ou crônica que produz uma mudança no comportamento físico e no estado emocional do indivíduo. Descritos como situações desagradáveis que provocam dor, sofrimento e desprazer. Fisiologicamente o estresse pode ser definido como uma reação do organismo a um esforço extremo ou importante. Em geral o estresse ativa um processo hormonal e nervoso baseado em um estado de alerta, o que explica o aumento do ritmo cardíaco e do estado de vigilância. Às vezes o estresse pode ser benéfico (como na preparação de uma prova ou como reação a uma situação de perigo,...) mas também pode infelizmente levar a uma situação nefasta (estresse ruim), que pode desencadear em úlceras ou ainda diversos problemas psíquicos (fadiga, distúrbios do sono, depressão). O estresse está baseado, entre outros, na ativação do sistema hormonal hipófise hipotálamo glândula supra-renal, desencadeando uma secreção importante de cortisol (formado a partir do hormônio ACTH “Adrenocorticotrófico”). O sistema simpático (que permite ao corpo estar acordado e próximo ao estresse), com o conhecido hormônio adrenalina, é igualmente e fortemente ligado no desenvolvimento do estresse. Sendo assim, em nosso trabalho direcionamos o estresse como o problema principal, que tem causado grandes alterações no convívio social de inúmeros seres humanos. Muitos esforços têm sido alocados para investigar variáveis que influenciam o estresse ocupacional, fenômeno constantemente associado à saúde do trabalhador e ao desempenho organizacional. Basicamente, o estresse ocupacional pode ser definido com ênfase nos fatores do trabalho que excedem a capacidade de enfrentamento do indivíduo (estressores organizacionais) ou nas respostas fisiológicas, psicológicas e comportamentais dos indivíduos aos estressores (Jex, 1998; Jones & Kinman, 2001).
Nosso projeto tem como tema o estresse no trabalho. Escolhemos este foco por experiência vivida em relação ao mesmo, percebemos que, no contexto de emprego existem varias formas de um estresse se manifestar. Através das situações que o sujeito vive no contexto de emprego, que o estresse pode ser manifestado. Levando em consideração que existem vários meios do estresse ocupacional se manifestar. Escolhemos este tema por ser bem presente no cotidiano dos indivíduos, acreditando que mesmo para muitos, isso passe despercebido, o estresse tem grande influencia na vida do individuo. De acordo com o artigo Valores Organizacionais e prazer- sofrimento no trabalho realizado pelos pesquisadores Ana Magnólia e Álvaro Tamayo o prazer-sofrimento é estudado como um constructo dialético, sendo definido como vivências de sentimentos de valorização, reconhecimento e desgaste no trabalho, assim sendo, os valores tem um papel tanto de atender aos objetivos organizacionais, quanto de atender às necessidades dos indivíduos. Os valores organizacionais podem passar mensagens e comportamentos convenientes, levando à naturalização do conteúdo e ao repasse espontâneo para os demais membros, fazendo com que a adesão e a reprodução permitam a liberdade dos indivíduos em aceitar ou não determinados conteúdos ou a eficiência do controle dessa liberdade. Segundo Tamayo (1996), uma boa pesquisa desenvolvida pode criar valores no contexto ocupacional como: a conciliação de interesses individuais e do grupo; a necessidade de uma estrutura que contemple a definição de papéis, normas e regras para relações e organização do trabalho; e a conciliação entre interesses da organização e do meio social e natural, que se caracteriza pela necessidade de produtividade e sobrevivência da organização.




Objetivo geral



Sabendo que tal “fato” acarreta diminuição no desempenho funcional do trabalhador pretendemos, portanto, identificar e avaliar o nível de estresse presente em um ambiente de Trabalho, abordar fatores que podem desencadear o estresse tanto no contexto de emprego quanto no contexto social, sabendo que o estresse pode ser manifestado de varias formas. O contexto de emprego pode ser o desencadeador desse comportamento, mais nem sempre é o fator causa, sendo que, o estresse é um conjunto de conflitos vivido pelo indivíduo e manifestado por ele tendo uma reação fisiológica, psicológica e social, no caso, apresentando no contexto de emprego. Portanto temos o objetivo de orientar e prevenir aos funcionários para tais fatos na busca de uma vida mais saudável e construtiva.




Objetivo específico



Sabendo das séries de fatores em qual o estresse pode ser manifesto temos portando como objetivo na empresa fazer um trabalho de organização enfatizando a função de cada funcionário e fazer um trabalho de orientação e prevenção em relação a este transtorno sabendo da importância de uma boa qualidade de vida para o funcionário, um bom desempenho funcional no contexto de emprego. Enfatizando essência para uma produção aplicada á uma boa qualidade de vida e trabalho, desempenho em atividades diárias, e produtividade rentável.




Revisões Bibliográficas



Desde os últimos séculos foram desenvolvidos vários estudos e métodos de avaliação e prevenção, em relação aos meios estressores organizacionais. Desde então a preocupação em relação a esta tem sido muito grande. Vários pesquisadores propõem métodos de avaliação dos estressores psicossociais no contexto de emprego. Desenvolveram-se um marco conceitual sócio ecológico no qual a relação entre os acontecimentos vitais estressantes encontrasse influenciada pelo sistema pessoal e contextual. O objetivo principal e apresentar os estressores psicossociais, relacionando-o entre os estressores ocupacionais no contexto de emprego.
Os contextos ou ambientes onde se desenvolvem as atividades humanas apresentam características diferentes que tem importantes implicações no momento da elaboração de procedimentos de avaliação.
“O estresse é o resultante de percepção entre discordância entre exigências da tarefa e os recursos pessoais para cumprir ditas exigências. Uma pessoa pode sentir esta discordância com desafio e, em conseqüência, reagir dedicando-se à tarefa. Pelo contrário, se a discordância é percebida como ameaçadora, então o trabalhador enfrentar-se-á uma situação estressante negativa, que pode conduzi-lo a evitar a tarefa” (Seeger, Van Elderen, 1996,p.213).
Cada indivíduo tem uma forma de reagir à determinada situação isso se da de uma maneira bem relativa; “O que e bom para mim talvez não seja bom pra você”.
“Os elementos percebidos na situação de trabalho podem agir como estressores e podem conduzir a reações de tensão e estresse. Se estes estressores (por ex: ambigüidade de funções, conflitos de funções e incerteza a respeito do futuro no trabalho) persistirem e se os sujeitos perceberem sua potencialidade de confrontamento como insuficiente, então poderá produzir-se reações de estresse psicológico, físico e de conduta e, desta maneira conduzir eventualmente à doença e ao absentismo” (Seeger, Van Elderen, 1966, p.212).

Frankenhaeuser (1980) e Theorell (1985) demonstraram as conseqüências psicológicas e físicas de um entorno de trabalho adverso no psicossocial. Quando as condições de trabalho forem percebidas como estressantes de maneira permanente poderão existir efeitos sobre o bem estar psicológico e físico.
É importante estabelecermos a analise de que os estressores psicossociais específicos dos contextos de emprego e desemprego e as estratégias de confrontamento que se estabelecem, meadiatizadas pelas características de personalidade e o contexto sociocultural do sujeito podem influenciar ao cargo que ocupa. Por isso é importante que no meio organizacional exista um processo de seleção onde determinadas características apresentadas pelo entrevistado pode dizer se ele é apto ou não ao cargo.
As doenças ocupacionais, mentais e físicas, refletem, em termos monetários, o custo oculto do estresse no trabalho, se não se procurar criar o âmbito de trabalho próprio para o bem estar e para a produtividade. É muito provável que as patologias associadas à atividade de trabalho apresentem um maior índice de incidência em países em desenvolvimento, e que, por esta razão, influam sobre o bem estar e a qualidade de vida dos trabalhadores. Numerosas pesquisas refletem este fenômeno. Assim, Spielberger e Reheiser (1994) afirmaram textualmente: “O estresse no local de trabalho resulta em custos muito elevados para indivíduos, organizações empresariais e a sociedade em geral, pelos seus efeitos deletérios sobre a produtividade, absenteísmo, absentismo, saúde e bem estar.”
Entre estas necessidades de prevenção ao estresses no ambiente de trabalho vários pesquisadores usam métodos de avaliação onde se realizam entrevistas semi-estruturadas em relação ao mercado de trabalho atual em termos de emprego e desemprego, fatores psicossociais no contexto de emprego que influenciam em rendimentos, satisfação no trabalho, reconhecimento profissional, saúde e qualidade de vida do trabalho. E também entrevistas semi-estruturadas ao pessoal com o seu emprego nas quais se perguntava alem dos dados sociodemográficos (sexo, idade, nível educacional) dados a cerca da ocupação (onde trabalha? Qual e a sua tarefa? Qual e o seu cargo? há quanto tempo você trabalha neste lugar?), quais aspectos de trabalho eram avaliados positivamente para o seu desenvolvimento pessoal e quais negativas, e como influencia seu trabalho nas relações familiares, na saúde e na qualidade de vida.
Em fim conclui-se que os impactos estressores psicossociais influenciam no contexto de trabalho, o aspecto físico do ambiente de trabalho tem um lugar preponderante na hora de gerar mal-estar. Em relação aos fatores próprios da tarefa, conjuntamente com os institucionais, indicam-se aqueles aspectos de subutilização de capacidade ou desvalorização em relação à auto-estima do próprio trabalhador, o funcionário em lugares distintos de sua aptidão também geram mal estar e desconforto, em relação ao reconhecimento, e importante ressaltar que o funcionário precisa de um retorno em relação ao seu desenvolvimento no trabalho uma resposta que lhe trará satisfação e reconhecimento.




Questões geradoras



Ø É possível que, quando o funcionário esforça – se para cumprir com as obrigações para seu supervisor em prazo determinado e após o ato não haveria respostas de seu devido valor. Nesta ocasião haveria um desencadeamento de estresse?
Ø É possível que este o estresse se desenvolva em uma pessoa através de uma predestinação genética ou por uma questão do próprio funcionamento do sistema endócrino da pessoa?
Ø Sabendo que no âmbito das variáveis situacionais o suporte social encontrado dentro e fora do trabalho tem sido constantemente associado ao estresse ocupacional. Segunda Tamayo, Lima e Silva (2002), o impacto do suporte social sobre o estresse ocupacional pode ser benéfico ou prejudicial, dependendo da qualidade desta dimensão na vida cotidiana da organização. Quando o suporte social esta bem desenvolvida na organização ele tem um efeito protetor que se manifesta em baixos níveis de estresse no trabalho. Por outro lado quando o suporte social é inexistente ou deficitário na organização, este fator transforma – se num estressor. Levando em consideração o suporte social, é possível que através deste não existir possa desencadear um nível de estresse no contexto de emprego?
Ø Existem várias situações que o estresse pode ser apresentado, não restringe somente aos aspectos organizacionais, condutas que possuímos em outro convívio social que altera o nosso comportamento no contexto de emprego, uma delas esta atrelada a atividade física regular. Trabalhadores que não praticam exercícios físicos regularmente tendem a apresentar um nível de estresse superior. O exercício físico regular desenvolve o condicionamento cardíaco que provoca na corrente sanguínea uma redução de substâncias associadas ao estresse. Alem da dimensão fisiológica, destaca – se a dimensão psicossocial de várias modalidades de atividades físicas, sendo que a interação social e a comunicação interpessoal podem servir de estratégias para lidar com situações estressantes. Tendo em vista este conceito seria interessante retratar o físico atrelado ao psíquico sabendo que é preciso que o corpo esteja em homeostase para que os fluidos corporais estejam em equilíbrio para que haja uma contribuição de diminuição do meio estressante?

Metodologia



A característica essencial relatada pela literatura em relação aos estressores psicossociais relaciona-se com a peculiaridade sociocultural do contexto. Tendo presente este argumento, decidimos construí-lo baseado nos relatos dos próprios autores da situação, utilizando um método de coleta de dados em uma pesquisa semi-estruturada em empresas, visualizando aspectos do estresse no trabalho voltado para o estresse no trabalho. Conforme Harry Sullivan (1983), o domínio da técnica de realizar entrevistas é o que qualifica especialmente o profissional habilidoso. Neste sentido, por exemplo, ele defini o psicólogo como um “perito dos campos das relações interpessoais”, ou seja, um perito em realizar entrevistas que sejam realmente úteis, pelas informações que fornecem e pelos efeitos terapêuticos que exercem sobre o paciente. Assim a técnica e a habilidade em realizar entrevistas e atributo fundamental é insubstituível do profissional de saúde. (Paulo Dalgalarrondo 2000 p. 50). Tendo em vista os argumentos da entrevista apresentado pelo autor, usaremos deste método como um dos instrumentos de coleta de dados. Através do método de entrevistas que iremos conhecer a realidade do cotidiano dos funcionários da empresa, absorvendo informações do seu convívio social, de seu relacionamento em relação aos outros funcionário, do seu desenvolvimento e estilo de vida visando saúde física e atividades em prol da saúde o indivíduo e do seu relacionamento familiar para sabermos se dentre esses meios estabelecidos pode haver um desenvolvimento estressante que pode afetar o seu convívio no contexto de emprego.
O método de coleta de dados que utilizaremos, será através de Atribuição de Rótulos as Alternativas de Resposta. Neste método as pessoas são capazes de usar essa escala sem dificuldade, padronizando a escala concordo – discordo como, por exemplo:
Como você se sente em relação à administração de sua empresa, você concorda com a metodologia que lhe impõe?
( ) Concordo fortemente
( ) Concordo
( ) Discordo
( ) Discordo fortemente
Esse tipo de escala supõe que a alternativa do meio e um ponto “neutro”, situado entre os extremos. Algumas vezes, no entanto, não e possível ou desejável ter uma escala perfeitamente balanceada. Consideremos uma escala em que um administrador de uma empresa deve avaliar os integrantes de um trabalho ou programa para empreendimento na empresa. Essa escala particular pede avaliações comparativas dos integrantes:
Avalie o potencial de sucesso da empresa, em comparação com outras empresas que desenvolvem a mesma área de trabalho que a nossa.
( ) Abaixo da media, péssima, muito inferior
( ) 50% melhor que as outras empresas
( ) Igual as outras empresas
( ) 75% melhor que as outras empresas
( ) 100% melhor que as outras empresas
( ) Razoavelmente inferior as outras empresas
A formulação das alternativas, tenta forçar um refinamento da avaliação para distinguir melhor o resultado sobre tal questão.
Rotular as alternativas é particularmente interessante quando a pergunta diz respeito à freqüência do estresse. Por exemplo, pode – se perguntar, “Qual é freqüência do intervalo em cada horário de descanso do trabalho?
( ) Menos de duas vezes por dia
( ) Cerca de duas vezes por dia
( ) Cerca de quatro vezes por dia
( ) Pelo menos uma vez por dia
( ) Nenhuma vez por dia
O estresse é causado por:
( ) Barulho
( ) Pouco barulho
( ) Nenhum barulho
( ) Muito barulho
O estresse é causado por motivos pessoais?
( ) Sim, o estresse é fortemente causado por motivos particulares, que não são separados do cotidiano profissional.
( ) Sim, as vezes.
( ) Quase nunca.
( ) O estresse não é causado por motivos pessoais.
Pode acontecer por motivos de saúde?
( ) Não, estou muito bem de saúde.
( ) Quase sempre tenho problemas de saúde.
( ) Sim, minha saúde é a grande causa do estresse.
( ) Ocasionalmente a saúde interfere.
O ambiente de trabalho fornece segurança de vida?
( ) Sim, muita segurança.
( ) As vezes, com pouca segurança.
( ) Não tem segurança.
( ) Ocorre segurança.
Seus direitos de trabalhador são garantidos?
( ) Sim, são garantidos.
( ) Não são garantidos.
( ) São, mas não estou ciente do assunto.
( ) Não são garantidos, mas não sei informar a causa.
O contato com os colegas de trabalho são favoráveis?
( ) Sim, convivo muito bem com eles.
( ) Sim, mas as vezes discutimos.
( ) Não convivo bem com eles.
( ) Eles são a causa do estresse.
Como profissional, considera-se interativo com as demais pessoas?
( ) Sim, muito.
( ) Sim, as vezes.
( ) Quase nunca.
( ) Nunca.
Encontra-se sempre apto para a melhoria da empresa?
( ) Sim, sempre estou a disposição.
( ) Sim, muito.
( ) As vezes.
( ) Quase nunca.
( ) Nunca.
São fatores que lhe causam estresse:
( ) A pressão psicológica do ambiente.
( ) Os instrumentos de trabalho que não colaboram para o desenvolvimento da empresa.
( ) A limpeza do ambiente.
( ) O local do empreendimento do trabalho.
Qual sua forma de remuneração?
( ) Por mês.
( ) Por semana.
( ) Por produção.
( ) Por dia.
Sua remuneração é favorável a sua carga horária de trabalho?
( ) Sim, muito.
( ) Sim, as vezes.
( ) Não, sempre baixa.
( ) De forma alguma é favorável.
Sente-se bem com o que faz?
( ) Sim, muito feliz.
( ) Gosto as vezes.
( ) Quase nunca gosto.
( ) Não gosto do que faço.
( ) Sim, extremamente gosto muito da profissão.
O que você tem feito para tentar diminuir o estresse? _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Existem outros fatores que contribuem para o estresse? Descreva quais são:__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

No caso de aplicação grupal os questionários para o grupo de uma empresa, onde os indivíduos reunidos em uma sala e os administradores recebem orientações sobre suas atribuições e questões a serem aplicadas. Uma vantagem dessa abordagem é que os participantes estão cativos, sendo mais provável que respondam completamente ao questionário, uma vez que tenham começado. Alem disso o pesquisador (integrantes do grupo) estarão presentes para responder a possíveis duvidas que as pessoas tenham.
Além do método de questionário e de entrevistas que vamos desenvolver na empresa, construiremos um organograma da empresa visando a importância de uma organização e de funções estabelecidas pelos funcionários, acreditando que, é importante estabelecer este método visando um melhor desenvolvimento organizacional.

Cronograma:



ATIVIDADES
2009_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

Legenda:
1ª Etapa*
2ª Etapa**
3ª Etapa***
4ª Etapa****


X=confirmação do item
________________________________________________________________________________
Apresentação do projeto a instituição.*
X


Apresentação do projeto ao publico alvo.*
X


Conhecer a realidade dos funcionários na empresa, através de visitas de campo.**

X

Coleta de dados e avaliação.***

X

Apresentação dos dados da pesquisa.***

X




Desenvolvimento Metodológico do Projeto



Com o objetivo de medir o nível de estresse, o projeto estresse no trabalho foi aplicado em 04 (Quatro) empresas, na cidade de Caratinga – MG, “Rede de Postos Itauna, Churrascaria Max Grill Ltda., Centro Automotivo Magalhães e Pneuleste Comercio e Serviços Ltda. que através do questionário demonstrando assim o seguinte resultado:



Legenda
A
3,42%
Concordo fortemente
B
26%
Concordo
C
35,08%
Discordo
D
5,26%
Discordo fortemente
E
3,50%
Abaixo da media, péssima, muito inferior
F
24,56%
50% melhor que as outras empresas
G
22,80%
Igual as outras empresas
H
3,42%
75% melhor que as outras empresas
I
19,29%
100% melhor que as outras empresas
J
15,78%
Razoavelmente melhor que as outras empresas
K
8,77%
Menos que duas vezes por dia
L
14,03%
Cerca de duas vezes por dia
M
1,75%
Cerca de quatro vezes por dia
N
35,08%
Pelo menos uma vez por dia
O
38,59%
Nenhuma vez por dia
P
36,84%
Barulho
Q
5,26%
Pouco barulho
R
8,77%
Nenhum barulho
S
27,00%
Muito barulho
T
31,57%
Sim, o estresse e fortemente causado por motivos particulares, que não são separados do cotidiano profissional
U
38,59%
Sim, às vezes
V
15,78%
Quase nunca
X
24,58%
O estresse e causado por motivos pessoais
Y
31,57%
Não, estou muito bem de saúde
Z
0,00%
Quase sempre tenho problemas de saúde
AA
5,26%
Sim, minha saúde e a grande causa do estresse
BB
52,63%
Ocasionalmente a saúde interfere
CC
2,28%
Sim, muita segurança
DD
31,57%
Às vezes, com pouca segurança
EE
17,54%
Não tem segurança
FF
31,57%
Ocorre segurança
GG
59,64%
Sim, são garantidos
HH
14,03%
Não são garantidos
II
15,78%
São, mas não estou ciente do assunto
JJ
0,00%
Não são garantidos, mas não sei informar a causa
KK
70,17%
Sim, convivo muito bem com eles
LL
15,78%
Sim, mas às vezes discutimos
MM
1,75%
Não convivo bem com eles
NN
3,50%
Eles são a causa do estresse
OO
61,40%
Sim, muito
PP
31,57%
Sim, às vezes
QQ
0,00%
Quase nunca
RR
0,00%
Nunca
SS
73,68%
Sim, sempre estou à disposição
TT
10,52%
Sim, muito
UU
8,77%
Às vezes
VV
1,75%
Quase nunca
XX
0,00%
Nunca
YY
43,85%
A pressão psicológica do ambiente
ZZ
19,29%
Os instrumentos de trabalho que não colaboram para o desenvolvimento da empresa
AAA
14,03%
A limpeza do ambiente
BBB
1,75%
O local do empreendimento do trabalho
CCC
87,71%
Por mês
DDD
0,00%
Por semana
EEE
7,01%
Por produção
FFF
1,75%
Por dia
GGG
24,56%
Sim, muito
HHH
52,63%
Sim, às vezes
III
19,29%
Não sempre baixa
JJJ
5,26%
De forma alguma favorável
KKK
45,61%
Sim, muito feliz
LLL
28,07%
Gosto às vezes
MMM
0,00%
Quase nunca gosto
NNN
3,50%
Não gosto do que faço
OOO
22,80%
Sim, extremamente gosto muito da profissão
PPP
1,48%
Nulo

Neste caso podemos concluir em nossa análise que o estresse, está completamente interligado entre um fator e outro com o ser humano, demonstrando diferenças mínimas estáveis entre vários conceitos que contribuem para tal. Os resultados da pesquisa concluíram que a falta de alimentação, concentra-se entre um dos fatores primordiais para o estresse. Segundo nutricionistas, uma boa alimentação de qualidade no momento correto e do jeito certo mantém o funcionamento físico em perfeito equilíbrio do corpo humano. Outro fator com êxtase em resultados foi o barulho, segundo este também se encontra em um prejuízo para o cérebro. O forte barulho pode ocasionar da perca de audição, colabora para o enfraquecimento do cérebro e desajuste da interligação Sistema Nervoso Central e Sistema Nervoso Periférico. A interferência da saúde do profissional seria outro fator de desgaste, para o estresse desde já complementamos que um profissional sem condições saudáveis para o trabalho, propriamente seu rendimento será prejudicado e afetado emocionalmente em um todo. É direito de todo profissional em caso de doença, condições que não permitam seu trabalho um período de descanso para tratamentos, recuperação, e remuneração em casa pelo INSS, caso o profissional opte por trabalhar, é seu direito obter momentos para tratamento médico. Em última analise a pressão psicológica do ambiente, encontra-se como uma das maiores causas do estresse no trabalho. Esta pressão psicológica desenvolve conflitos com o ser, ativando as áreas das emoções do Sistema Límbico no cérebro, automaticamente desajustando outros fatores físicos do profissional. Obviamente, parece que a pressão psicológica, é um simples fator, mas analisando fundamente seus prejuízos ela pode desencadear vários fatores que talvez tenham sido desconhecidos pelo próprio agente e receptor da ação.




“Estresse no trabalho, grande agente que desafia o ser humano... Escolhemos este tema por ser bem presente no cotidiano das pessoas, acreditando mesmo que, para muitos, isso passe despercebido. Esperamos colaborar para amenização deste agente extremamente intrigante que se chama estresse. Pela contribuição de todos que ajudaram com projeto, o nosso muito obrigado!”





Bibliografia



Tamayo, A. (1996). Valores organizacionais. In: Tamayo, A., Borges-Andrade, J. e Codo, W. (Orgs.). Trabalho, organizações e cultura. ANPEPP. São Paulo: Cooperativa de autores associados. Vol. 1, n.11;
Magnólia, M. (2001 junh.) PsicoUSF v.6 n.1 Itatiba Valores organizacionais e prazer-sofrimento no trabalho;
Bleger, J. Temas de Psicologia entrevistas e grupos, Trod. RMM de Moraes, São Paulo; Martins Fontes, 1980 Cap. I;
Seegers, G. & Reheiser, E.C. (1994). The job stress survey. Measuring gender differences in occupation stress. Journal of Social Behavior and Personality, 9, 199-218.
Seegers, G. & Van Elderen, T. (1996). Examining a model of stress reactions of bank directors. European Journal of Psychological Assessment, 12(3),212-223.
Frankenhaeuser, M. (1980). Psychobiological aspecps of life stress. Em S.Levini & H. Ursin (Orgs.), Cooping and Bealth (pp.203-223). New York: Plenum.
1Ciencias sociais – Pesquisas – Metodologia 2. Pesquisa psicológica – Metodologia I. Titulo.2001 by Editora Atlas S. A 1. Ed. 2003; 3.reimpressão 2006.
Jex, S. M. (1998). Stress and job performance. London: Sage Publication.Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais/ Paulo Dalgalarrondo. – Porto Alegre: Artmed, 2000.






Grupo





Eronise ;


Fabrícia;


Luiz Fernando;


Marcos Vinícius;


Priscila Regina.




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Vídeos relacionado ao assunto:




(Vídeo real de um funcionário Estressado)




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(vídeo real de funcionário estressado)



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